sexta-feira, 26 de novembro de 2010

União

Todos nós presenciamos essa semana os ataques que o Rio de Janeiro sofreu a fim de desestabilizar o governo e seu plano de segurança. Não sou o maior fã do governo do Sérgio Cabral, que a meu ver prioriza muito mais às regiões de capital, deixando ao relento comunidades mais carentes e afastadas da capital.

Enfim, voltando aos acontecimentos da semana: Vimos o tráfico tentando desestabilizar o plano de segurança, pois estavam perdendo território. Por outro lado quando pensávamos que o governo estava perdido, vimos um plano logístico bem elaborado, com uma união entre forças militares nacionais e a estadual.

Dentro dessa união que eu gostaria abordar algumas situações: O Rio de Janeiro nunca esteve tão unido para acabar com a violência no na Cidade Maravilhosa: O povo está com o governo, as forças militares estão com o povo, todo um esquema está sendo estabelecido para conseguir desestabilizar esses comandos do tráfico, ou o poder paralelo, mas além do povo e governo, outros setores poderiam ser repensados a partir dessa união, essa é a hora de contar o mal pela raiz, vamos educar os meninos de uma forma que tenham eles OPORTUNIDADES, ninguém entra nessa vida sem uma motivação. A saúde pode ser tratada com mais carinho.

Povo Carioca, agora é a hora, é a hora da união, é hora de repensar, é a hora de deixarmos picuinhas e rivalidades de lado e nos unirmos para um bem comum.

O povo unido jamais será vencido, e essa semana esse clichê foi mais válido do que nunca, então vamos refletir, chegou à hora de pararmos de olhar para nosso próprio umbigo e pensar em um futuro melhor.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

ENEM - 2010

Uma expectativa de quase cinco milhões de estudantes pode ter sido jogada pelo ralo por causa da falta de organização com que nossas autoridades comandam a educação no país. No último final de semana o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) foi realizado e marcado por uma forte mobilização para que tudo desse certo: atores em meios de comunicação, abertura do governo para a explicação do tema. Diversos segmentos fizeram sua parte para que tudo saísse perfeito e que o país fosse plenamente elogiado. Nada foi tão falado durante a semana que antecedeu a prova, das estruturas até às questões. Entretanto...
Chegado o grande dia, não podemos, de fora, imaginar como foi difícil a vida dos jovens que tem por finalidade o acesso ao nível superior, mas assim que se transcorreram os minutos, acabando o exame, vimos uma série de falhas daqueles que tem por função apenas isso: Formar uma série de questões resolvidas pelos nossos futuros colegas de faculdade. Cartão respostas errados, caderno de questões mal impressos, enfim, umas zona total. Mas o que mais surpreendeu, foi como tudo se procedeu. A anulação pelo juíza, elogio de autoridades, e mais uma vez quem saiu lesado foi o estudante, que muitas vezes desde a escola pública não tem um acompanhamento.

Enfim, se formos detalhar cada loucura que aconteceu nesse final de semana, teríamos que escrever um “bíblia”.

Termino esse pequeno desabafo com a minha ironia, que o presidente Lula acha uma seriedade: O ENEM FOI UM SUCESSO

sábado, 30 de outubro de 2010

O assunto é UPP!

Unidade de Polícia Pacificadora denominada uma das soluções para o problema de segurança no Rio de Janeiro, mas isso só deve ser dito pelo pessoal das zonas de capital da CIDADE, a ênfase nesse termo se deve pela medida ser do Governo Estadual e o único beneficiado foram os cariocas, Cariocas, acho que não, a galera da Zona Sul.

Vamos jogar limpo nessa postagem, o Rio de Janeiro tem mais de 600 favelas, e ainda não existem 20 UPP's, o Senhor Sergio Cabral, Governador reeleito com mais de 60% dos votos, diz que 90% dos traficantes nas áreas em que as UPP's foram implantadas largaram o tráfico para o trabalho informal, caro Governador, raciocine comigo: Quando abrimos um tampa de esgoto e mechemos os ratos não morrem, muito menos ficam limpos, eles simplesmente fogem, saem de sua localidade e vão pra outras, continuando assim a nocividade que antes realizavam em outras áreas.

O que quero dizer com isso tudo é que o tráfico está se transferindo para áreas anteriormente consideradas tranquilas, que estão se tornando praças de guerra.

Então com isso tudo, acho que a UPP é muito mais "um cobertor curto" em que a cabeça são as áreas de movimentação de dinheiro e os pés são as regiões da Baixada, São Gonçalo e Niterói, além de umas outras da Zona Norte.

Então que solução é essa que molda em vez de resolver ?

É Amanhã

Amanhã, com o simples toque em três teclas, o futuro dos próximos quatro anos estará em jogo, com os dois principais partidos políticos em guerra, sobra para nós, eleitores indecisos estabelecermos quem irá assumir uma responsabilidade monstruosamente importante.

Essa semana, dentro de um ônibus parado em um sinal vi dois grupos quase se degladiando por quem deveria ganhar, quem deveríamos votar. Com isso levanto outras questões, qual o critério utilizado para a escolha de um candidato e não de outro, assim, tento enumerar algumas:

1) As coligações, visto que Cabral (que desgosto tanto), apóia a candidata do PT, penso no passado e quanto às brigas entre governo federal e estadual prejudicaram o Estado do Rio de Janeiro, logo o voto seria de Dilma. à partir daí, também vejo a candidata petista apenas como uma figura, um boneco de ventríloco, e isso me preocupa demais

2) O administrador, nosso tucano da vez, penso em todo o baile que ele dá na nossa candidata do sexo feminino, na forma de se expressar, no admistrador, em tudo, se fosse paulita, com certeza votaria nele, enfim.

Espero que todos amanhã pensem com a cabeça fria, esqueçam as ideologias de partidos, pensem no que é melhor para o país, de que maneira seremos representados, e que por volta das 22:00 o melhor, segundo a maioria dos brasileiros esteja comemorando...


Boa sorte pra nós!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Encenação da identidade nas fronteiras da cidade: A figura do Capitão Nascimento nos discursos testemunhal e ficcional!

Produto de um grupo subalterno, o testemunho se projeta como voz da alteridade em processo de negociação com segmentos hegemônicos. Geralmente escrito a partir de um pacto de veracidade estabelecido com o leitor mas não de todo avesso aos recursos ficcionais, pode representar uma oportunidade de dramatizar para públicos mais amplos as guerras que se travam no corpo da cidade, opondo diferentes grupos e territórios. Elite da tropa, livro escrito por dois oficiais da PM carioca, André Batista e Rodrigo Pimentel, em parceria com o antropólogo Luiz Eduardo Soares, representa um claro exemplo de uma forma literária em processo de transição, situando-se na primeira parte (escrita por Batista e Pimentel) dentro dos pressupostos do pacto de veracidade e na segunda parte (escrita por Luiz Eduardo Soares) dentro do pacto ficcional. O livro, escrito a seis mãos por sujeitos que não estão em situação de horizontalidade, já nos colocaria interessantes questões como, p. ex., de quem é livro ou em que ordem devem aparecer os créditos de autoria. Mas neste momento o que nos interessa para este trabalho é a produtividade da figura cheia de nuanças do capitão/capitães do BOPE (do cotidiano de homens simples a brutalidade radical que se manifesta no cenário de guerra civil que passa a viver a cidade) ao ser traduzida para a imagem em movimento nas telas de cinema. Na fronteira entre o testemunho e a autoficção, a primeira parte do livro escrita pelos dois capitães do BOPE concede talvez pela primeira vez na cultura brasileira legitimidade ao discurso de integrantes das forças da ordem. Provavelmente mais que as belas páginas de Luiz Eduardo Soares onde o ficcional se sobrepõe ao registro do real (e mesmo quando isto não ocorre a realidade apresentada é aquela que está mais ou menos próxima do mundo do leitor), os testemunho das incursões da elite das forças de segurança do Estado ao outro lado da “cidade partida” atraiu a atenção de leitores em todos o Brasil, logo encabeçando a lista dos mais vendidos na rubrica “não-ficção’ e despertou a atenção do documentarista José Padilha (Ônibus 174, 2002). Diretor que em seu primeiro longa-metragem reconstituiu o episódio trágico que ficou marcado na memória da violência da cidade e foi acompanhado por milhares de espectadores durante horas, Padilha sabe que o recorte o real encontrado nestes episódios iniciais de Elite da tropa, embora carente de um tratamento estético mais aprimorado, pode conquistar um enorme público para a versão da obra levada às telas. Os episódios baseados na rotina dos policiais, representados pela própria voz destes sujeitos que sempre chegaram ao público leitor através da representação da imprensa, trazem um olhar que produz um enorme eco em um tipo de público que, posicionado do lado de cá da fronteira, está ávido por representações da realidade característica de outros contextos que não o seu. Personagens oriundos de camadas baixas ou médias baixas da sociedade, oficiais que se converterão na versão fílmica na figura do famoso Capitão Nascimento carecem de um mediador do mundo intelectual que possa introduzi-los no mundo das letras mas são eles também mediadores do mergulho do leitor;espectador no lado escuro da realidade, estão em trânsito entre os dois mundos, não só porque são figuras que cruzam a fronteira cotidianamente para cumprir suas missões e mas porque atuam numa zona de contato na qual dialogam os dois universos da cidade e trazem informações do mundo do Outro.

(Resumo do meu trabalho apresentado na Jornada de Iniciação Científica UFRJ)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Pra que ?!

O que me leva a pensar que uma pessoa em sã juízo gastaria quase 1 milhão de Reais pra se tornar deputado, ou um político qualquer, um gasto tão exorbitante num mundo onde o capitalismo impera seria uma loucura, só existe uma explicação lógica: O retorno.

Ninguém tiraria assim uma quantia de valores astronômicos de sua conta bancária em uma campanha de meses para simplismente perder, então me digam pra que gastar isso tudo para obter, muitas vezes um salário de no máximo R$7000, complicado, se alguém tiver a resposta, por favor, me digam!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Desabafo

Hoje, esse será um post mais voltado para um desabafo do que propriamente um texto.

Cara, está tudo errado!

Hoje, com 23 anos vejo que a sociedade mais jovem está num grau de abstração das modas infinitamente gigantesco, vejo uma exaltação de quem não tem talento, no meio artístico principalmente, quando pessoas que utilizam uma calça amarela e um tênis de cada cor, são exaltados por um lixo cultural das piores proporções.

Então chegarão aqui e vão dizer: "Mas é a música atual, da cultura deles".

e eu responderei: FODA-SE

Eu não vi a maioria dos cantores que gosto, mas o legado fica eternamente, enquanto escrevo esse desabafo estou escutando "mil pedaços" da grandiosa Legião Urbana, que será um exemplo muito forte, não fui a um show da legião (maior banda nacional, diga-se de passagem), mas aprecio uma boa música e continuarei a ouvi-la pro resto da minha vida, mas agora, eu tenho que aturar nas rádios o filho de um cantor que nem acho tão bom assim, e um idiota que coloca vídeos na internet discutirem pra verificar quem é o menos pior. Pelo amor de Deus, não, não. Eu não aguento a atual sociedade brasileira. Eu quero as bandas que me fazem feliz de volta. Renato, Cazuza, pelo amor de Deus, ressucitem.

Outro ponto que não gostaria, mas tenho que tocar, é a inversão de valores, no meu tempo (que não é tão distante assim) meninas de 13 anos tinham nojo de falar em beijo na boca, moro na frente de um colégio Estadual, e a despudorização está nas alturas, meninas de 10 anos rebolando e dançando funk em frente a uma instituição de ensino, complicado. enquanto isso, nós, adultos, estaos colecionando figurinhas da Copa.

É tem alguma coisa errada!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Tem que ser ela

É ela.

Um dia, protagonizamos uma das mais belas cenas românticas de todos os tempos: Juras de amor que deixariam Romeu e Julieta com uma grande inveja, carinhos inacabáveis, sentimentos inexplicáveis.

O tempo passou, seguimos nossas vidas com pensamentos e receios, medo de falar, até determinadas com determinadas "brigas" sem ao menos trocarmos uma palavra.

Mas quando a gente gosta, sente vontade, ama, nenhuma força do mundo é capaz de separar tanto amor, cada um pro seu lado, mas no final desses caminhos, tinha uma opção de retorno, que daria sim mais trabalho, mas tudo que é mais sofrido, é mais valorizado, e o valor disso tudo é um amor de proporções absurdas, vontade de ficar perto, de não soltar nunca mais, de me apoderar da sua doçura e dos seus carinhos eternamente.

É por isso que algumas vezes peço muito obrigado a quem me deu esse sentimento tão bonito, que me faz tão feliz, e que me completa de uma tal maneira que não consigo explicar só com palavras.

Eu simplesmente te amo bonequinha de porcelana!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Eterno crescimento

Qual seria a graça de encontrar a melhor sensação do mundo? Nenhuma, seria a minha resposta, qual seria o próximo passo depois de conquistar o “topo do mundo”, repeti-lo? Seria algo maçante, e o costume, palavra inexistente em meu vocabulário, tornar-se-ia mais presente, o que enojaria minha vida. Então fico assim, buscando sensações que me tirem o sono na noite seguinte, que me deixem assistindo às ondas baterem, beijando a areia da praia e pensando qual será a próxima aventura, algo pessoal que seja extremamente prazeroso, e como será. Num samba de roda, num megulho perfeito, numa trilha pela pedra do elefante. Não interessa, contanto que eu não ache a tal da perfeição!